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No fun, no gain.


montanha sendo escalada ao pôr do sol

Em 2019, essa expressão assumirá todas as relações: empresariais, comerciais, sociais, familiares. Como assim? Alguns sintomas dos últimos anos vem transformando a lagarta do "No pain, no gain". Baby boomers e geração X - sem querer rotular pessoas dessa faixa etária, não é regra. E mesmo se fosse, sempre há exceções - cresceram em um mundo onde tudo precisava de muito mais esforço, sacrifício, dedicação do que as gerações que vieram a seguir.

A falta de realização, prazer em algumas áreas da vida era de alguma maneira justificada com "No pain, no gain" e essa desculpa, eventualmente, levava ao conformismo, ao "a vida é assim", "não se pode ter tudo"... e por aí vai.

Tecnologia, acesso ao conhecimento, internet e os aprendizados e as observações das gerações anteriores fizeram com que os nascidos a partir dos anos 80 questionassem muitos pré-conceitos e ponderassem: por que tem que ser assim?

E como questionamento vem se refletindo na sociedade?

Autenticidade é essencial

Isso vale para marcas, pessoas, absolutamente tudo: ninguém engole mais verdades, personalidades e "missões e visões" maquiadas. A transparência está tomando conta. Os seres que viviam embaixo do tapete, os manuais feitos para "inglês ver", o sorriso aberto destoando do olhar indiferente, o comprometimento que encobria o interesse egoísta... tudo está vindo para a superfície. Como rugas cujo efeito do botox venceu...

Relacionamento é troca

Relação, qualquer uma delas, precisa de nutrição. Nesse caso não suprida por whey protein ou alimentos sem glúten, mas pela simples e antiga troca. Não, não é toma lá dá cá. É ganha-ganha.

Querer oferecer sem se preocupar com qualquer retorno porque realmente o outro lado é importante para mim (quer seja eu: uma marca, uma mãe, um amigo, um vizinho, uma pessoa aleatória no estacionamento do supermercado). Oferecer porque a vida é melhor assim.

O que está em desequilíbrio - e ainda existe muito - é quando ofertamos, ofertamos... e o outro lado só pensa no desfrute, não sente vontade, nem consideração pelo doador. Daí, o que se conclui? Talvez essa relação não seja verdadeira...

Experimentar ao invés de comprar

Ter uma casa própria ou viver viajando e se hospedando em Airbnb? Pois é, anos atrás certamente a resposta era bem fácil. Hoje, o que os dados de pesquisa e comportamento vem apontando é: menos pessoas querem aprender a dirigir, por exemplo. Ter carro não é mais tão vital. Vestir roupa nova em cada evento já está virando "démodé", afinal, até a futura rainha da Inglaterra não faz mais isso!

Construir memórias. Só as experiências vivenciadas servem de tijolo. Os impactos emocionais ajudam a alicerçar. Ter histórias para contar é o que mais se aproxima do sentimento de posse.

Diversão, viver e degustar a vida.

Autenticidade, relacionamento e experiências genuínas são o novo norte.

Vai ter "pain" no trajeto? Claro! Faz parte.

Mas não como justificativa e conformismo.

Como um mero tempero de uma conquista bem maior: a tal felicidade.

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